sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Debate sobre Smart Cities no 3º Hacktown


O Prof. Dr. Hélio Lemes foi convidado a participar de uma debate promovido no Fab Lab do Inatel no dia 8 de setembro. O convite partiu do Prof. Dr. Joel Rodrigues, que é pesquisador sênior daquela instituição e atuou como curador do evento, que tem o nome de EduTec&Cria. 

À medida que a urbanização mundial continua a crescer e a população total deverá dobrar até 2050, existe uma demanda crescente de ambientes inteligentes e sustentáveis que reduzam o impacto ambiental e ofereça aos cidadãos uma vida de alta qualidade. Neste EduTec&Cria foi discutido sobre o que uma cidade inteligente deve reunir. Para isso,  o debate contou com especialistas em tecnologia, governo e sociedade para discutir economia, mobilidade, meio ambiente, pessoas, vida e governança.

Outro integrante do debate foi Mark Stevens, gerente de pré-vendas da Ericsson, para o segmento de verticais, com foco em Segurança Pública, Transportes, Concessionárias e Governo. Anteriormente a esse cargo, foi gerente de operações na divisão de serviços gerenciados em diversos países, com mais de 20 anos de experiência na área de telecomunicações.

O tema tratado pelo Prof. Hélio foi de políticas públicas feitas por cidadãos em busca de cidades mais inteligentes. Esta foé a premissa para a apresentação que trouxe uma discussão sobre smart cities sob a perspectiva da governança e das pessoas, ao invés de focar apenas em tecnologia.


Como os cidadãos vão construir cidades mais inteligentes, quais regras precisam ser criadas para garantir direitos e obrigações dos governos municipais e das pessoas que vão conviver nas cidades em um futuro bem próximo, em que a tecnologia vai mediar diversas transações entre humanos.

Veja a apresentação do Prof. Hélio Lemes

Falando sobre Experiência do Usuário na Internet das Coisas


No feriado de setembro aconteceu a terceira edição do Hacktown, um evento que envolve criatividade, educação, arte e tecnologia, realizado em quatro dias na cidade de Santa Rita do Sapucaí, MG, o chamado Vale da Eletrônica.

O Prof. Dr. Hélio Lemes foi convidado para participar pela terceira vez como palestrante e o tema escolhido para esta edição foi o Desafio da Interface na Internet das Coisas, ou UX em IoT - User Experience em Internet of Things.

Talvez o maior desafio da IoT (Internet of Things – Internet das Coisas) seja como criar interfaces simples e com boa usabilidade em equipamentos com baixa capacidade computacional e com tamanho, espaço e superfícies limitados. Uma solução pensada no passado e ainda não plenamente implementada são as redes de agentes inteligentes (smart agents networks), com processamento distribuído e que podem facilitar a comunicação entre o homem e os objetos que o cercam. Agentes inteligentes podem ser componentes rústicos (como um Raspberry) de baixa exigência computacional, que podem formar redes inteligentes, capazes de, colaborativamente, solucionar complexos problemas humanos. Uma palestra que trata de interação humano-computador, processamento distribuído, Internet das Coisas e do nosso futuro próximo, cercado de objetos inteligentes interconectados.

Assista a palestra na íntegra abaixo

Cooperação Unifal e Unifei

Os pesquisadores Paulo H. Santos, Profs. Drs. Hélio Lemes e Elzo Aranha na Unifei

Recentemente o Prof. Dr. Hélio Lemes foi convidado pelo Prof. Dr. Elzo Aranha da Unifei para participar de um projeto de pesquisa interinstitucional (Unifei-Unifal e outras instituições de Ciência e Tecnologia), atuando como líder na Unifal deste projeto, que visa o fortalecimento de uma cultura empreendedora.

Considera-se que este é o vetor norteador para impulsionar de um lado, a inovação aberta e o desenvolvimento de novos negócios nas empresas e de outro, modelos de cidade emergentes (Empreendedoras, Criativas, Inovadoras e Inteligentes), contribuindo para transformar o perfil da economia do Estado de Minas Gerais, de economia extrativista em economia do conhecimento.

Segundo o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), "o setor produtivo mineiro apresenta baixa intensidade inovativa e é débil a interatividade com os setores acadêmico e científico". A Rede de Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação de Tecnologias de Cidade constituída pelas Universidade Federal de Itajubá, Universidade Federal de Alfenas, Universidade Federal de Lavras e Instituto Federal de Educação do Sul de Minas Gerais, denominada Centro Nacional de Tecnologias de Cidade (CNTC) articulada em torno de dois projetos/eixos temáticos tem o objetivo geral de produzir conhecimentos científicos, desenvolver tecnologias e de inovação, no campo da inovação aberta e modelos de negócios e no campo dos modelos emergentes de cidade (Empreendedoras, Criativas, Inovadoras e Inteligentes).

Os produtos gerados na presente proposta preencherão lacunas existentes na literatura acadêmica brasileira nacional e internacional e produzirão implicações práticas e impactos inovadores nas empresas e modelo de cidade. O projeto/eixo temático 1 - Inovação Aberta e Configurações de Modelo de Negócio tem o escopo de examinar as práticas de inovação aberta em conexão com configurações de processo de modelo de negócio nas empresas brasileiras situadas em cidades, ecossistema/habitats de inovação ou em parque de ciência e tecnologia. O projeto/eixo temático 2 - Configurações de Processo de Modelos de Cidades Emergentes (Empreendedoras, Criativas, Inovadoras e Inteligentes) está circunscrito `investigar modelos emergentes de cidade, apoiada no paradigma do empreendedorismo.


Mentoria no Hackathon Educação Varginha

O Prof. Dr. Hélio Lemes foi convidado pela organização para participar como mentor em um evento na área de educação realizado pelo Unis-MG, em Varginha. Trata-se do Hackathon Educação e esta foi a primeira edição, com a participação do Sebrae, da Secretaria Municipal de Educação e do Ecossistema Local de Inovação, do qual o professor é membro ativo.  


A dinâmica do Hackathon é 100% colaborativa. Trata-se de uma maratona que permite aos participantes compartilhar experiências educacionais, conectar-se com outras pessoas (formar redes), vivenciar práticas educativas inovadoras e, por fim, cocriar projetos benéficos para uma nova educação. “As interações colaborativas podem trazer olhares inovadores para construir novos rumos para a educação.”, segundo a organização do evento.


A "maratona" de dois dias contou com mais de 60 professores e demais profissionais de educação, da rede pública e privada, foi composta por palestras sobre as dimensões educacionais e empreendedoras, apresentando conteúdos como pitch, canvas, protótipo, insight, MVP e validação de protótipo. No encerramento as diversas equipes apresentaram soluções para educação que podiam ser tanto produtos como serviços pensados de acordo com os problemas reais da educação nacional e local.